Afinal, os olhos são a janela da alma.

Oi suas unicornias purpurizadas lindas
Hoje, eu mais uma vez tive uma pequena crise de bloqueio criativo mas aproveitei bem o tempo entre o almoço e os estudos para eu escrever aqui,
Como vocês sabem estou na semana de provas finais, eu não preciso de nota em quase nenhuma matéria, sempre tem que ter um quase, preciso de um ponto em matemática, eu ponho a mão no fogo se estiver mentindo quando digo que: hoje, a prova de matemática tava pior que a bíblia, era tanta informação nas questões que o professor passava que quando eu chegava na segunda linha, esquecia tudo que tinha lido.

Eu passo a maior parte do tempo observando, fico olhando tudo, a maior parte das coisas que observo são sem graça e não fazem sentido, algumas pessoas nem imaginam que eu estou observando-as.

Assim como Maria do livro A corda bamba, fico observando, tudo que não é interessante, ultimamente tenho estado mais calada, minha mãe disse que daria uma libra de ouro para mim se ela pudesse ler os meus pensamentos.

Você pode até se perguntar o que observo, vou tentar dar uma explicação clara e coerente para você, eu moro no 18º andar, quando me mudei para cá eu ficava olhando pela sacada, o prédio vizinho, um casal que tinha um cachorrinho que sempre latia quando notava que eu estava olhando para ele, um garoto que colocara o computador na varanda e estava toda a vida ali, um casal, que parece não ter filhos, eles todo o final de semana tem um jantar com outro casal, agora estavam enchendo um balão prateado, com o formato de um P, presumi que P seja a inicial do nome Paula e Paula é uma garota que vai fazer aniversario.

Eu não observo apenas as vidas alheias mas tambem, a janela do carro, fico observando as paisagens sempre que posso, olhando lugares bonitos para tirar foto, vendo as cores do céu.

Na esquina de casa tem uma lavanderia, que sempre está fechada, tem uma pizzaria que o atendente sempre está pendurado com o telefone no ouvido, um salão de beleza que não tem muitos clientes, no lado oposto dessa esquina, tem outra, quase igual mas com uma galeria.

Na galeria dá para ver uma tatuaria, tem uma padaria lá tambem, mas nunca tem pão.

São coisas idiotas e nem um pouco relevantes, mas eu gosto de observar, afinal, os olhos são a janela da alma, se esse ditado estiver coerente, então minha alma é curiosa e silenciosa.